Não tenho muito para escrever acerca deste poema. Basicamente retrata a confusão que certas pessoas despertam, aquela eterna indecisão entre que escolhas fazer na vida.
Andava em busca de casa
Estrada à frente, pó, mais nada
Até que cheguei a uma encruzilhada
Duas casas, uma entrada,
Sem saber qual escolher.
Uma segreda-me ao ouvido,
A outra tem um leve ruído
Escuto ambas, estremecido,
Sem saber em qual viver.
A primeira canta-me melodias,
A segunda encanta-me com manias
E apesar do passar dos dias
Não sei quem vai vencer.
Uma consciente, outra tonta
Conta-me histórias como quem conta
A história como uma afronta
À sua maneira de ser.
Por isso aguardo sossegado,
Um amor em cada lado,
Nesta sina do meu fado,
O amor por aprender.