domingo, 24 de outubro de 2010

Amor por aprender

Não tenho muito para escrever acerca deste poema. Basicamente retrata a confusão que certas pessoas despertam, aquela eterna indecisão entre que escolhas fazer na vida.


Andava em busca de casa

Estrada à frente, pó, mais nada

Até que cheguei a uma encruzilhada

Duas casas, uma entrada,

Sem saber qual escolher.


Uma segreda-me ao ouvido,

A outra tem um leve ruído

Escuto ambas, estremecido,

Sem saber em qual viver.


A primeira canta-me melodias,

A segunda encanta-me com manias

E apesar do passar dos dias

Não sei quem vai vencer.


Uma consciente, outra tonta

Conta-me histórias como quem conta

A história como uma afronta

À sua maneira de ser.


Por isso aguardo sossegado,

Um amor em cada lado,

Nesta sina do meu fado,

O amor por aprender.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Imaginar

Imagina-te deitado(a) no campo, o céu como tecto, iluminado pelas estrelas, com alguém especial ao lado... Uma estrela cadente cruza o céu, uma leve brisa abana as árvores, o riacho ao fundo serve de banda sonora a este cenário. Ambos se aproximam, trocam um beijo, a lua como única testemunha, o palpitar dos corações a marcar o ritmo desta melodia…

Agora fecha os olhos e ouve a música em baixo e imagina mais uma vez…