domingo, 24 de outubro de 2010

Amor por aprender

Não tenho muito para escrever acerca deste poema. Basicamente retrata a confusão que certas pessoas despertam, aquela eterna indecisão entre que escolhas fazer na vida.


Andava em busca de casa

Estrada à frente, pó, mais nada

Até que cheguei a uma encruzilhada

Duas casas, uma entrada,

Sem saber qual escolher.


Uma segreda-me ao ouvido,

A outra tem um leve ruído

Escuto ambas, estremecido,

Sem saber em qual viver.


A primeira canta-me melodias,

A segunda encanta-me com manias

E apesar do passar dos dias

Não sei quem vai vencer.


Uma consciente, outra tonta

Conta-me histórias como quem conta

A história como uma afronta

À sua maneira de ser.


Por isso aguardo sossegado,

Um amor em cada lado,

Nesta sina do meu fado,

O amor por aprender.

4 comentários:

  1. interessante a divisão que fases entre uma e outra... Uma busca-te e procura-te, outra pura e simplesmente é... algo que te fascina...

    As indecisões são maioritariamente uma vontade que não queremos admitir porque não devemos... Tanto o coração como o ego sabem o que querem, a decisão é qual deles queremos ouvir...

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  2. Esta foi aquela outra que te disse que é capaz de dar uma letra para uma música :D

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