Não tenho muito para escrever acerca deste poema. Basicamente retrata a confusão que certas pessoas despertam, aquela eterna indecisão entre que escolhas fazer na vida.
Andava em busca de casa
Estrada à frente, pó, mais nada
Até que cheguei a uma encruzilhada
Duas casas, uma entrada,
Sem saber qual escolher.
Uma segreda-me ao ouvido,
A outra tem um leve ruído
Escuto ambas, estremecido,
Sem saber em qual viver.
A primeira canta-me melodias,
A segunda encanta-me com manias
E apesar do passar dos dias
Não sei quem vai vencer.
Uma consciente, outra tonta
Conta-me histórias como quem conta
A história como uma afronta
À sua maneira de ser.
Por isso aguardo sossegado,
Um amor em cada lado,
Nesta sina do meu fado,
O amor por aprender.
interessante a divisão que fases entre uma e outra... Uma busca-te e procura-te, outra pura e simplesmente é... algo que te fascina...
ResponderEliminarAs indecisões são maioritariamente uma vontade que não queremos admitir porque não devemos... Tanto o coração como o ego sabem o que querem, a decisão é qual deles queremos ouvir...
Tá muito bom pah! Abraço
ResponderEliminarEsta foi aquela outra que te disse que é capaz de dar uma letra para uma música :D
ResponderEliminarEspectacular :)
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